Olá queridos Bardos!
Ninguém esperava mais um episódio da Guardian TV depois de apenas 2 dias do lançamento do último. Mas, como sempre, o Blind Guardian nos surpreendeu.
Segue a tradução do 5º episódio da Guardian TV.
Enjoy it!
Blind Guardian TV – quinto episódio (traduzido)
Sobre as lembranças dos 25 anos de carreira
25 anos de Blind Guardian. Vocês se sentem velhos ou sentem que o final da carreira está chegando?
Marcus: Na verdade, eu não sinto, de maneira alguma, o final da carreira do Blind Guardian chegando, porque nós continuamos com a mesma atitude, a mesma empolgação que tínhamos no início de tudo. Ainda fazemos a mesma música que amamos e nos divertimos com isso. Então, não há razão para nos sentirmos velhos ou pensar em parar de fazer o que tanto gostamos.
Que tipo de lembranças ouvir as demos do “Lucifer´s Heritage” traz?
Hansi: Bom, ouvir as demos do “Lucifer´s Heritage” nos traz muitas boas lembranças, especialmente, vocês sabem, os dias “sem preocupações”, porque nós realmente não fazíamos as coisas como fazemos hoje. Nós realmente gostávamos de curtir a vida, de estar em uma banda, não éramos tão músicos quanto hoje. Mas, naquele momento nós ainda não tínhamos idéia de que poderíamos fazer sucesso. E isso pode ser ouvido nas demos, há muito entusiasmo e vontade de tocar nas músicas mas, por outro lado, não tanto profissionalismo quanto colocamos nos álbuns que gravamos nos dias atuais. Mas as canções são ótimas! Nossa personalidade e perfis da época estão nelas, isso é importante. Muitas pessoas se esquecem disso hoje em dia e parece que músicos e bandas acham mais importante fazer coisas diferentes em suas canções, mas, no final, é apenas mais uma canção.
André: Quando eu ouvi as demos novamente fiquei realmente surpreso o quão boa era nossa habilidade em tocar os instrumentos naquela época. Eu não tinha noção disso. Porque eu era um garoto de 18 anos. Nós realmente tocávamos todos os instrumentos bem! (risos)
Hansi: É, alguns de nós! (risos)
André: (risos) O que eu quero dizer é que foi realmente muito bom, para aquela época. E era o início do cenário metal. Não havia muitas bandas por perto, naquele tempo, e nós realmente provamos que tínhamos qualidade. Na verdade, antes de ouvir as demos eu tinha uma idéia diferente em mente, achava que muito do que fazíamos não prestava. Mas, ouvindo novamente, percebi que nós realmente tínhamos um grande potencial.
Se vocês escutarem as faixas do “Memories Of A Time To Come” em ordem cronológica, onde vocês diriam que está o maior salto de progresso da banda?
Hansi: O maior progresso foi feito, eu diria, entre “Tales From A Twilight World” e “Somewhere Far Beyond” ou entre “Nightfall In Middle-Earth” e “A Night At The Opera”, porque foram dois momentos muito especiais. Quando nós fizemos o “Somewhere Far Beyond” o mesmo se tornou um dos mais vendidos na época e fez muito sucesso e foi nele que começamos a mudar um pouco nosso estilo, o que se tornou ainda mais óbvio quando fizemos “Nightfall In Middle-Earth”, porque apesar desses álbuns terem uma sonoridade diferente ainda continuavam sendo “álbuns do Blind Guardian” e todos nós sentimos que deveríamos mudar nossa direção depois disso. Tudo estava dizendo que deveríamos seguir aquela direção, em particular. Então, provavelmente, o progresso e evolução que tivemos quando fizemos “A Night At The Opera” foi a mais significante para nossa carreira.
Do ponto de vista de vocês, qual foi o momento de maior destaque na carreira do Blind Guardian nesses 25 anos?
Marcus: Preciso dizer que pra mim é muito difícil apontar um momento de maior destaque em nossa carreira porque foram muitos bons momentos que tivemos nesses 25 anos. Eu acho que se tivesse de escolher um momento seria o cruzeiro que fizemos, o “70000 Tons Of Metal” porque foi algo único, nós tocamos dois shows em um navio de cruzeiro indo para o Caribe com aproximadamente 2500 fãs. Havia uma mistura de 40 bandas naquele navio e nenhum tipo de bastidores. Então, era uma mistura de fãs e bandas, todos juntos. Era um ambiente excelente, nos divertimos muito lá!
Frederik: Para mim, o melhor momento provavelmente foi quando eu integrei a Banda que, sem dúvidas, é minha banda favorita. Então, eu tive muita sorte! E, se tratando dos shows do Blind Guardian eu escolheria, talvez, o meu primeiro show no Wacken porque foi uma experiência fantástica ser assistido por aproximadamente 70000...
Marcus: “Tons Of Metal”...(risos)
Frederik: Não, não! Somente pessoas, não toneladas de metal! (risos) Então, 70000 pessoas assistindo o seu show e assistindo você tocando. Essa foi uma experiência única para mim!
Olhando para trás, há alguma coisa que vocês teriam feito diferente em sua carreira?
Marcus: Eu não acho que mudaríamos qualquer coisa nesses anos. Obviamente que, se escrevêssemos canções hoje, elas seriam diferentes das que escrevemos em álbuns como “Batallions Of Fear”, por exemplo. Porque nós mudamos e crescemos tanto como escritores como músicos. Mas eu acredito que cada novo lançamento nosso representa o que o Blind Guardian é naquela época e eu não acho que haja necessidade de mudar qualquer coisa.
Dica do Vir: Adiantem o vídeo até 06:50 para assistirem os erros de gravação da Guardian TV, vale a pena!
Fiquem bem caros bardos! Até o próximo post! ;)