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Morar no Nordeste é uma alegria sem fim, não troco minha terra - Teresina/PI - por nada nesse mundo, mas sofremos bastante no quesito grandes show de Metal. Ano passado ficamos sabendo que o Blind faria sua turnê novamente na América do Sul para seu mais novo álbum. O Brasil sempre escolhido como sendo um país com elevado número de fãs da banda não poderia ficar de fora. Dessa vez, a banda resolveu ir mais além, tocar no norte do país. A cidade escolhida: São Luís, a capital do imenso Maranhão.
Ela foi escolhida porque a cidade está se tornando um centro de grandes eventos do estilo. Já tocaram por lá a DORO, Primal Fear, e até Scorpions. Algo muito bom, pois só nós sabemos o quanto é distante tudo aqui para o resto do Brasil, mesmo de avião.
Pegamos o voô 16:30 saindo de Teresina para São Luís. Ao subirmos no avião o mundo parou: A Banda e seus técnicos estavam nele. O mais legal é que eu estava com uma camisa com desenhos indiano e o André olhou para ela por bastante tempo, foi por causa disso, que descobri que dali em diante aquela viagem seria algo inesquecível para todos nós.Tiramos fotos e pegamos autógrafos. A gente fica nervoso nessas horas, sabiam? Hahaha
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O pessoal recebendo a banda no Aeroporto de São Luís/MA (Fonte vermelha) cantando 'The Bard´s Song - In the Forest'
O show foi dia 08, local mudado do Batuque Brasil para o Patrimônio Show, localizado no Centro Histórico de São Luís. A produtora que trouxe a banda (Lamparina Produções) só começou a entregar os ingressos para aqueles que compraram pela internet depois das 16 horas, mas correu tudo bem. O local é bem localizado, climatizado. O Show começou 21 horas, mas chegamos antes porque teria um Banquete Medieval para quem comprou camarote. Ao entrarmos a mesa desse Banquete Medieval só restavam ossos e farinha de um Leitão assado. E olha que a gente entrou logo. Mas achei legal pensarem algo assim, só erraram em pensar que headbanger come pouco.
Não houve banda de abertura, o Blind começou o show 21 horas e depois disso, eu não me lembro muito do que aconteceu. As lágrimas caíram em praticamente todas as músicas, mas eu lembro mais ou menos e não nessa ordem quais foram as faixas tocadas:
- Majesty, Nightfall, Valhalla, The Lord of the Rings, Tanelorn, Traveller in Time, Time an Stil, Sacrade Worlds, Imaginations.., Mirror Mirror e fechando com The Bard´s Song. Todas a músicas foram cantadas em coro pelo público que não passou de duas mil pessoas, mas o pessoal estava tão empolgado que parecia que éramos dez mil. The Bard´s Song foi tão impressioante que a banda parou e ficou olhando nós chorando e cantando ela, pois não foi somente eu que chorei, quase todo mundo tava chorando nessa hora.Tem mais faixas, mas não consigo lembrar delas, alguém lembra e coloca nos comentários!
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Foi um show de duas horas que passou rapidinho, a interação de Hansi com o público foi algo que somente quem estava lá pode dizer realmente qual foi a sensação, a banda é impressionante, não erram e tocam com uma energia contagiante. Era também aniversário do Marcus Siepen e o pessoal de São Luís fez uma surpresa cantando 'parabéns para você' e jogando balões no palco. Hansi arranhou algumas palavras em português e apesar de parecer velho, pois ele tá velho mesmo, canta com bastante folêgo e poder. Hansi Kürsch é o Poder, não adianta. O local do Show não é feito para shows de Metal, a acústica no começo estava horrível, mas depois foi melhorando, mesmo assim, o som não foi limpo. Esse foi o defeito do show.
Fãs vieram de várias partes do Norte e Nordeste. Belém, Recife, Teresina, Maceió e evidente os fãs de São Luís. Se tiverem oportunidade visitem essa capital tão bonita, o centro histórico é muito bonito e conta toda nossa história. O show foi supremo, mas ter conhecido São Luís também foi algo que valeu a pena.
Espero que a banda tenha gostado da gente do Norte, pois todos nós gostamos do show e entrou para a história para uma região tão esquecida como é o Norte e Nordeste do Brasil. E o melhor de tudo, tem público. Unidos e felizes, pois não aconteceu nada nem fora ou dentro do espaço para dizer que headbanger é agitador e causador de confusão. Tudo na paz e harmonia, pois só queríamos ouvir nossa banda preferida.
Agradecer ao Marlon por deixar eu escrever como foi o show, desculpa se está cheio de emoção, não podia ser diferente, não sou reporter, sou apenas um fã de metal que realizou um sonho. Valeu, Marlon!
Pikachu Sama.